Eu, Marina Daher Miranda, irei relatar sobre a história da união de meus pais. Meus avós, Cândida e João, moravam em Jaguarão. Após um determinado tempo meu pai nasceu e passou sua infância em Jaguarão. Como meu avô era do exército, eles se deslocavam muito pelo estado. Quando estavam em Pelotas, no centro do estado do Rio Grande do Sul, meu tio Alexandre Miranda nasceu. Eles retornaram para Jaguarão para criar meu tio, até que meu avô foi transferido novamente, só que desta vez ele iria para a capital, Porto Alegre. Minha avó comprou uma casa em frente ao quartel, para ficar perto do trabalho de meu avô. Ali perto morava a minha outra avó, Maria Luiza Veiga de Souza, junto com meu avô, já falecido, Alfredo Daher. Eles tinham uma loja, mais precisamente, um bazar. Meus avós por parte de mãe criaram todos os filhos trabalhando na loja. Ao todo, eram quatro filhos: Franscisco Daher, o mais velho; José Cláudio Daher, o segundo filho; minha mãe, Susana Daher; e por último meu tio, João Batista Daher.
Quando meu pai começou a frequentar o segundo grau, encontrou o irmão de minha mãe, José Cláudio, que era seu colega. Os dois ficaram muito amigos. Assim, frequentavam um a casa do outro, que era bem perto. Com essa convivência, meu pai acabou conhecendo minha mãe. Na época, cada um tinha seu namorado. Na verdade, meu pai tinha várias, segundo a minha mãe. Minha avó Luiza, como eu havia dito, tinha uma loja. Minha outra avó foi trabalhar lá. As duas viraram amigas, e a convivência das duas famílias era ótima. Foi com o tempo que meus pais começaram a namorar, depois noivar e por fim casar.
Após três anos de casados, veio a primeira filha, cujo o nome é Mariana Daher Miranda. Cinco anos depois, eu nasci, herdando assim meu sobrenome atual, Marina Daher Miranda. Cinco anos depois, minha mãe que estava trabalhando na loja de minha avó, encontrou uma freira que estava com uma menina para adoção. Minha mãe se apaixonou pela menina, e meu pai disse que estava com vontade de ter outra filha. No começo, minha irmã mais velha não gostou da idéia de de termos outra irmã, ainda mais adotada. Mesmo assim, fomos fazer uma visita informal à casa da freira. Nós nos apaixonamos pela menina. Assim, veio a última herdeira de nosso sobrenome, Letícia Daher Miranda.